quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sonhos, pesadelos e um pouco de psicanálise

A relação que eu tenho com os sonhos é muito forte desde pequena. Sempre tentei entender, analisar, mas mesmo quando não conseguia ficava a forte sensação de que o sonhado tinha acontecido, de que tinha estado com a pessoa realmente.
Ainda sinto isso fortemente, hoje tenho a maior possibilidade de entender explicar, pra mim mesma os sonhos apesar de ficarem alguns buracos.
Segundo Freud (como já disse a vocês, meu companheiro fiel nos últimos tempos), os sonhos são uma manifestação do ID uma instância de nossa personalidade que é feita só de impulsos e desejos e que é inconsciente. O ID, segundo Freud é feito somente de imagens, não há linguagem presente; os diálogos que nós temos a sensaçao de ter nos nossos sonhos são fruto da organização do Ego (a instância da personalidade que faz a conexão com o real).
Bom, então quer dizer que não há diálogos? que não falamos nos sonhos aquilo que temos certeza de ter falado? Segundo nosso querido Sigmund, não.
Estou conhecendo Freud a fundo faz pouco tempo, não posso ainda dizer se sou psicanalítica ou não, mas não descordo de muitas coisas que ele diz, acho que muito faz sentido.
Mas voltando ao sonhos... não consigo entender essa parte de que não há diálogo e que é tudo fruto da nossa organização para tentar fazer aquele sonho ter sentido.
Essa noite tive um sonho muito forte, como a maioria dos que eu tenho, fui lembrando ao longo da manhã e tive umas sensações estranhas que não consigo ainda explicar. Estranho isso, não? Já tive pesadelos horríveis que me deixaram com angústias enormes e não me deixaram dormir denovo, já tive sonhos lindos que me deixaram arrasada por perceber,quando acordei, que era tudo um sonho. Mas o que mais me acontece são sonhos estranhos que vão me mostrando algumas coisas que eu quero na vida e que realmente não tenho como colocar pra fora. Essa noite sonhei que era mãe, uma menina linda nos meus braços. Ainda não sabia se ia colocar nela o nome de cecília ou Ana Luiza. Sonho sempre que tenho uma menina. Acordei com a sensação enorme de ter sido mãe e o desejo ainda maior de ter isso na minha vida, um dia.
Acho que vou comprar o livro dos sonhos, de Freud.

2 comentários:

Catarina Chagas disse...

Vamos contar à Freud que as imagens também são uma forma de linguagem.

Unknown disse...

eu voto em Ana luisa!