segunda-feira, 9 de julho de 2007

Recebi essa brincadeira do Blog da Catarina (http://www.catapensandoalto.blospot.com/ ) e fui intimada a fazê - la ahaha . Também escolhi Chico para responder às respostas, mas prometo não copiar minha amiga e colega de blog! Deve - se responder todas as perguntas com títulos de música de um mesmo compositor! Depois deve se indicar outros blogs ou fotolog, o que eu farei após responder às perguntas

1 - Você é homem ou mulher?
R: "Deixe a menina"
2 - Descreva-se:
"Construção"
3 - O que as pessoas acham de você?
R: "Folhetim"
4 - Como descreveria seu último relacionamento amoroso?
R: "Passaredo"
5 - Descreva sua atual relação com seu namorado ou pretendente:
R: "Sem fantasia
"6 - Onde queria estar agora?
R: "atrás da porta"
7 - O que pensa a respeito do amor?
R: "sentimental
8 - Como é sua vida?
R: "Samda do grande amor"
9 - O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
R: "O meu amor"
10 - Uma frase sábia:
R: "Quando o carnaval chegar"
11 - Agora diga tchau:
R: "O último blues"

Fotologs e blogs indicados:
Marcella, Luiísa Toller, Mariana Villas, Vida de Atriz e Marcelo Frankel

sábado, 7 de julho de 2007

Um passo para trás, dois para frente

Um dia desses conversava com um amigo sobre essa teoria de que se dá um passo para trás para poder dar dois para frente. Acredito muito nessa teoria. Avançar é muito difícil quando não se tem algo por atrás bem consolidado. Não aprendemos a andar antes de poder ficar em pé, não escrevemos livros antes de escrever frases e nem andamos distâncias muito longas antes de saber como é o caminho de volta para casa.
Fato é que, muitas veses para podermos evoluir como indivíduos (sociais, cosnoscentes e afetivos) que somos, precisamos dar um passo para trás, para ver se as construções estão bem feitas ou se há alguma rachadura. Em alguns momentos achamos que o que vem por trás está bem construído, que aqueles erros não cometeremos mais, que alguns vícios e defeitos realmente ficaram para trás. Basta alguma situação inesperada, uma acomodação não antes vista, para vermos que aquela estrada lá de trás tem alguns deslizes, umas curvas mal feitas, que não estão nos deixando guiar por ela devidamente.
O momento de perceber isso é desesperadamente angustiador e desanimador. Achávamos que já tínhamos feito um longo e bom trabalho, que não precisávamos nos preocupar mais com isso... mas infelizmente, temos que voltar a trás, reconstruir a estrada para enfim poder seguir em frente. Sim, trabalho dobrado pela frente. Trabalho esse que vem com um quê de derrota por não ter sabido construir o caminho anterior ou por não ter percebido antes suas falhas. Talvez tivéssemos percebido as falhas, mas não nos demos o trabalho de voltar para a reconstrução, seria mais fácil tentar seguir sem olhar pra trás, sem ver as rachaduras, que pareciam,ou queriam parecer, pequenas, inofensivas.
A minha mente tem uma capacidade de imaginação digna de autores de telenovelas. Sou capaz de antecipar acidentes, casamentos, aniversários, faltas, tristezas, romances, perdas com tantos detalhes e tanta antecedência que não daria muito trabalho à minha equipe de atores, cenógrafos, figurinistas ou responsáveis por efeitos especiais.
O que acontece é que a nossa capacidade de imaginaçao não significa capacidade de antecipação e por isso sonhos, esperanças e planos se vão, como uma maquete implodida num filme de ação. A facilidade de tudo ir, literalmente, por água a baixo é a mesma pela qual é tudo construído. Basta uma palavra (dita ou não dita), uma cena, um olhar, uma falta. Já tinha sido muito avisada de que essa tal imaginação(ou se quisermos chamá - la por seu apelido mais comum, expectativa) iria me causar muitos problemas. Mas ela exercia um poder tão grande sobre mim, como uma droga que se consome que leva ao paraíso para depois lhe mostrar o inferno, que eu não me preocupava com o inferno, vivia só de paraíso.
Ainda não sei muito bem como me livrar dela, acredito que muitas pedras, muitos infernos, muitas estradas esburacadas ainda virão até que eu aprenda que ela realmente faz mal a saúde, que não é mera invenção. Preciso voltar atrás, reconstruir esse caminho, tapar os buracos e os danos já causados por essa estrada. Só assim vou conseguir ir em frente.

p.s: a brincadeira mandada pelo blog da Catarina vem no próximo post!