É quanto que passa
Espanto que fica
Momento que esparsa
Sonhar esquecido
É o tempo que escassa
O passo vencido
Convém-me a raça
Entre estremecido
É passo que espalha
O vento que cala
Adormeço na sala
O amor estendido
Silêncio resvala
No canto se cala
Calor que se apaga
Num canto perdido.
espaço do equilibrista para pensar, refletir e atravessar a corda, que nunca termina, sempre se transforma.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Volta
Voltou pra casa
Voltou pro quarto esperado
Pra terra firme, apesar de distante
Ao som de um acorde se transportou no tempo
Se revirou no espaço
Como se fosse possível
O caminho através de uma só lembrança.
Voltou pra casa como depois de um dia longo
De um dia árduo
Como depois de batalhas perdidas
Voltou pra casa pra dormir uma só noite
Dormir pra descansar
Descansar recuperar sarar
As feridas das batalhas perdidas.
Voltou como num instante
Um instante eterno
Eterno de colo aconchegante
Mesmo que só em alma
Mesmo que fora do corpo.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Metade
Querer por tanto
Querer por um meio
Me queres em parte
Só posso com parte inteira
Não lido com gota metade
Não gosto de meia verdade
Da faca tenho piedade
No poço que esconde a saudade
Te ofereço corpo inteiro
Percalço sem freio
Espaço sem meio
Te ofereço peça única
Lugar vazio
Espaço aberto
Sorriso largo
Mas tens apenas o meio...
Querer por um meio
Me queres em parte
Só posso com parte inteira
Não lido com gota metade
Não gosto de meia verdade
Da faca tenho piedade
No poço que esconde a saudade
Te ofereço corpo inteiro
Percalço sem freio
Espaço sem meio
Te ofereço peça única
Lugar vazio
Espaço aberto
Sorriso largo
Mas tens apenas o meio...
Assinar:
Postagens (Atom)