sábado, 29 de dezembro de 2012

De almas coladas.

Ando até ti
Passos calmos
Longa espera

Estás diante de mim
Longos passos
Tenra espera

Aproxima-se como flor que brota no deserto
Abre-tes como mão que se estende a quem tem frio.
E acato.
E  procedes.

Mãos calmas e quentes
Corpo frio e dormente
Te recebo feito cama
Vens a mim de corpo em chamas.

E assim, como dois corpos juntos, almas ligadas entre si.
Dizemos adeus cada um segue seu fim.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sim

Não sei se cabes
Não sei se saber
Não gosto de acabes
Não sei por onde entrares

Desaperto os cintos
Desabotoo os botões
Pra que enfim sejas simples
Pra que enfim sejas um sim.

De certo não soube
Pra onde enfim fores
De onde viestes
Que o caminho soubestes.

Pedes espaço
Te clamo um abraço
Do fato que não tem fim
Do abraço te digo um sim.