sexta-feira, 4 de maio de 2007

Párem o mundo que eu quero descer...

Estranho e desolador se perceber um grão de areia no meio do deserto, uma gota no meio do oceano... Perceber que a gente se esforça, luta e quer sempre fazer o bem enquanto outras pessoas não precisam mover uma palha pra destruir em um segundo aquilo que a gente achava do mundo. Acreditar nas pessoas é tão fácil... o desacreditar acontece em um segundo, o reacreditar pode levar uma vida inteira. Uma pessoa as vezes pode levar em si o peso de uma multidão. Difícil saber se devemos levar a vida com a beleza e ingenuidade de uma criança ou se já levantamos da cama com os dois pés atrás. Eu fui uma que sempre escolhi a primeira opção... fui perdendo, perdendo perdendo... e acabo de perder mais uma vez a confiança na humanidade... Como pode haver tanto mal caratismo assim com a gente mesmo? Não é no jornal, na televisão, na novela... é aqui, na vida real.
É, engolir sapos faz parte da vida adulta, da vida do trabalho. Era mais bonito e mais feliz quando mesmo me decepcionando com o ser humano, continuava confiando nele da mesma maneira, como se um dia apagasse o anterior.
É, talvez crecer seja aprender a lidar com essas frustraçãoes e decepções que a vida nos oferece... a gente vai aprendendo, criando rugas, calos e um monte de buraquinhos no coração...
Queria que ele voltasse a ser liso, como era antes... queria que um dia apagasse o outro... queria continuar acreditando.

Um comentário:

Anônimo disse...

Logo, logo o sol volta, borboleta!

Voa, voa, voa! =)