domingo, 12 de abril de 2009

Poema contemporâneo

Passa tempo
Passa hora
Corre tempo
Corre Corre

Vida passa
Vida fica
Vida busca
Infinita

Falta tempo
Falta ar

Gira roda
Roda a máquina
Não pode parar
Não pode parar

Gira o tempo
Fica o ponteiro
Não passa o tempo
Não passa momento

Falta tempo
Falta ar
Sobra tempo
Falta ar

Sempre movimento
Parar jamais
Não anda vivendo
Vai vivendo correndo

Muito longe
Muita busca
Longo o caminho
Longe o alcance

Não falta tempo
Não sobra o ar
Não quer o tempo
Quer de volta o ar

Outro tempo
Outro tanto
Tanto tempo
Menos tempo

Parece infinito o caminho
Parece escasso o espaço
Parece curta a via
Que faz escolher a estrada

Muitas vias
Poucas escolhas
Muita vontade
Muita saudade

Do tempo que havia tempo
Do tempo que havia ar
Da estrada que perdia tempo
Da estrada que sobrava ar

Nenhum comentário: