espaço do equilibrista para pensar, refletir e atravessar a corda, que nunca termina, sempre se transforma.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Raiva
Do passo que a raiva
Do espaço que não caiba
Do egoísmo escondido
Da falta de amor que é sentido
Me entranho num mundo particular
Sem saída, sem portas, sem ar.
Me espalho por mim mesma
Num círculo sem fim.
Quem é você pra atrapalhar meus sonhos?
Quem é você que entraste aqui pra resolver os seus?
Saia que esse espaço não é seu.
O espaço é meu. O estrago é só meu.
Não pense que mato você de raiva
Não pense que te rasgo por entre a raia
Pense que me esmago por debaixo da saia
Que me contraio pra que aquilo não saia.
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